Hoje acordei com um espírito de gratidão enormemente aflorado.
Gratidão pela vida, pela presença constante de Deus, pela força para vencer o frio, pelo sorriso de bom dia da pessoa que mais amo nesse mundo. Gratidão por cada mínima coisa que aconteceu, até o presente momento e, por cada uma daquelas, que ainda estão por vir.
Acredito que a forma como me sinto hoje é, na verdade, a continuidade de um processo iniciado há dois dias. Explico: Caminhávamos, meu marido e eu, em direção a nossa casa, num final de tarde de mais um dia de trabalho para ele, e de um exaustivo treino na academia para mim. Percorríamos de mãos dadas, ambas dentro do bolso do casaco dele, um caminho já bastante familiar e, então, uma dúvida me ocorreu:
- Será que um dia nós vamos nos lembrar disso? - perguntei.
Ele respondeu afirmativamente, que sempre lembraríamos desses dias. (Referindo-se as suas saídas do trabalho, nossos encontros depois disso, nossas voltas para casa).
- Mas será que um dia nós vamos nos lembrar de hoje, 17 de junho de 2008? - perguntei, sendo mais específica.
Ele esperou que déssemos mais uns dois ou três passos, chegássemos próximo a um batente para que eu subisse e, voltados um para o outro, dizer:
- Se a gente se beijar aqui junto dessa árvore eu vou me lembrar.
Então nos beijamos.
Hoje, eu sou imensamente grata por aquele momento comum, uma imagem do dia-a-dia em preto e branco à qual conseguimos colorir para toda a vida.
O fato é que, ás vezes, uma experiência muitíssimo simplória como essa, nos faz despertar para o que somos, temos e fazemos. É comum ouvir expressões do tipo: "Nossa, já estamos na metade do ano!", "Esse mês passou muito rápido!", "Não dá pra acreditar que já é Natal!". Eu mesma já me peguei repetindo algumas delas diversas vezes.
Nossos dias passam tão rapidamente e vão levando consigo aqueles momentos que deveriam ter existido mas não vieram a acontecer. O dia passou e com ele toda a possibilidade de ter sido um dia perfeito, ou de ter tido, ao menos, um momento especial. Agora é passado e, com ele, se foi a oportunidade de dizer, fazer, escutar, deixar, começar...
Estou tentando me apegar aos mínimos detalhes de cada momento desde então. Seja ao lavar a louça, enquanto escuto uma música e tento aprender algo com ela ou, ao ler um livro e tentar memorizar uma frase interessante para compartilhá-la com alguém posteriormente.
Gratidão pela vida, pela presença constante de Deus, pela força para vencer o frio, pelo sorriso de bom dia da pessoa que mais amo nesse mundo. Gratidão por cada mínima coisa que aconteceu, até o presente momento e, por cada uma daquelas, que ainda estão por vir.
Acredito que a forma como me sinto hoje é, na verdade, a continuidade de um processo iniciado há dois dias. Explico: Caminhávamos, meu marido e eu, em direção a nossa casa, num final de tarde de mais um dia de trabalho para ele, e de um exaustivo treino na academia para mim. Percorríamos de mãos dadas, ambas dentro do bolso do casaco dele, um caminho já bastante familiar e, então, uma dúvida me ocorreu:
- Será que um dia nós vamos nos lembrar disso? - perguntei.
Ele respondeu afirmativamente, que sempre lembraríamos desses dias. (Referindo-se as suas saídas do trabalho, nossos encontros depois disso, nossas voltas para casa).
- Mas será que um dia nós vamos nos lembrar de hoje, 17 de junho de 2008? - perguntei, sendo mais específica.
Ele esperou que déssemos mais uns dois ou três passos, chegássemos próximo a um batente para que eu subisse e, voltados um para o outro, dizer:
- Se a gente se beijar aqui junto dessa árvore eu vou me lembrar.
Então nos beijamos.
Hoje, eu sou imensamente grata por aquele momento comum, uma imagem do dia-a-dia em preto e branco à qual conseguimos colorir para toda a vida.
O fato é que, ás vezes, uma experiência muitíssimo simplória como essa, nos faz despertar para o que somos, temos e fazemos. É comum ouvir expressões do tipo: "Nossa, já estamos na metade do ano!", "Esse mês passou muito rápido!", "Não dá pra acreditar que já é Natal!". Eu mesma já me peguei repetindo algumas delas diversas vezes.
Nossos dias passam tão rapidamente e vão levando consigo aqueles momentos que deveriam ter existido mas não vieram a acontecer. O dia passou e com ele toda a possibilidade de ter sido um dia perfeito, ou de ter tido, ao menos, um momento especial. Agora é passado e, com ele, se foi a oportunidade de dizer, fazer, escutar, deixar, começar...
Estou tentando me apegar aos mínimos detalhes de cada momento desde então. Seja ao lavar a louça, enquanto escuto uma música e tento aprender algo com ela ou, ao ler um livro e tentar memorizar uma frase interessante para compartilhá-la com alguém posteriormente.
Tornar o momento significante, para nunca mais esquecê-lo.
Será que é possível fazer com que tudo o que acontece no nosso dia tenha um conteúdo inesquecível? Eu não sei. Mas talvez, se nos esforçarmos em vestir cada situação com uma roupa nova, por mais simples que ela seja, ou mesmo com a roupa de sempre, mas tendo uma postura diferente, ao contemplarmos o espelho do amanhã, nos recordemos do espelho de hoje e, de todos os bons momentos, dos quais, ele mesmo foi testemunha.
P.s.: Foto do post emprestada de http://www.fotocomedia.com/tag.php?tag=feliz
Será que é possível fazer com que tudo o que acontece no nosso dia tenha um conteúdo inesquecível? Eu não sei. Mas talvez, se nos esforçarmos em vestir cada situação com uma roupa nova, por mais simples que ela seja, ou mesmo com a roupa de sempre, mas tendo uma postura diferente, ao contemplarmos o espelho do amanhã, nos recordemos do espelho de hoje e, de todos os bons momentos, dos quais, ele mesmo foi testemunha.
P.s.: Foto do post emprestada de http://www.fotocomedia.com/tag.php?tag=feliz
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